"O
fato de que os homens mais atraentes para nós são aqueles que parecem carentes
faz sentido se entendemos o desejo de sermos amadas e ajudadas como a origem de
nossa atração".
(Robin
- Meditações)
O
porque da atitude controladora
Sob
essa segurança aparente, esse homem esconde uma grande insegurança e o temor de
ser abandonado. O fato de poder dominar faz com que se sinta mais seguro. Da
mesma forma que você teme ser rejeitada, caso tome uma atitude que pode desagradá-lo,
ele teme em perdê-la, a não ser que a faça sentir sem valor algum caso não
esteja com ele.
O
homem controlador escolhe a mulher que tem a necessidade de agradar, ou em
outro tipo qualquer de relação, por perceber que esta mulher está disposta a
assumir uma posição inferior, onde ela quer investir muito e receber pouco ou
nada.
Por
você não ter confiança em si própria, ele irá testar para ver até onde pode dominá-la.
Ele já percebeu o seu medo da rejeição e do abandono... Isso o faz sentir salvo
pois ele está no controle da relação.
Questionário:
Seu homem é um controlador?
1.
Quando há algum problema na relação, ele coloca a culpa em você?
2.
Torna-se física ou verbalmente abusivo?
3.
Você sabe ou suspeita que está "enrolado" com outra mulher?
4.
Chega tarde ou falta aos encontros que marca com você?
5.
Proíbe ou critica suas atividades fora de casa?
6.
Ele deixa você com vergonha na frente dos outros?
7.
Fica irritado quando você não tem a opinião igual à dele?
8.
Ele acusa você de paquerar outros homens, quando isso não é verdade?
9.
Ele segue ou vigia?
10.
Critica sua aparência ou a forma como se veste?
11.
Insiste em dirigir o carro quando saem juntos?
12.
Já bateu ou abusou fisicamente de você?
13.
Faz ou diz coisas que você achava que jamais toleraria?
14.
Deixa de falar com você ou dar afeto quando quer conseguir algo?
15.
Diz que precisa da sua liberdade ou de seu espaço?
16.
Não permite que você tenha suas próprias economias ou quer administrar seu
dinheiro
ou
mesmo lhe dá dinheiro à "conta-gotas"?
17.
Tem pressionado para conseguir que você faça o que ele quer?
18.
Usa o sexo para abafar seus questionamentos sobre a relação?
19.
Não se interessa pelas atividades que você realiza ao longo do dia?
20.
Dá presentes por você ter sido boazinha?
21.
Diz que é uma chata ou a acusa de outra coisa, toda vez que você quer falar
sobre os
problemas
da relação ou expressar sua opinião sobre algum projeto comum?
22.
Não a chama pelo seu nome, usando sempre um apelido pejorativo?
23.
Não liga avisando que vai se atrasar?
24.
Quer você sempre por perto quando estão juntos?
25.
Foi detido alguma vez?
26.
Fica incomodado quando você atrai as atenções de outras pessoas?
27.
Desvaloriza suas conquistas?
28.
Brinca com seus sentimentos ou ri deles?
29.
Diz com freqüência que você é muito crítica?
30.
Paquera outras mulheres ou faz o jogo da sedução com você presente?
31.
Faz com que você sinta pena dele?
32.
Ele amedronta você com ameaças?
Perceba
que quanto mais controlador ele for, maior será a necessidade de agradá-lo.
Caso contrário você terminaria com a relação.
3 - Como os homens
controlam as mulheres
Um
homem controlador pode usar várias técnicas, algumas sutis e outras óbvias:
1.
O abuso: no início ainda existe uma dose de cerimônia, mas com o tempo essa. cerimônia
é perdida e o abuso vai aumentando.
2.
A sedução: ''Ninguém vai te amar como eu";"Sem: mim você não é
nada" "Sou o único que pode dar o que você precisa". Além de
saber como seduzi-la, também sabe como agradar outras mulheres de forma que
você tem de estar constantemente alerta. Como todos aprovam seu comportamento e
as mulheres o acham um ótimo partido, você acaba ficando confusa se essa é uma
impressão sua e se a sua conduta é ou não sadia. Por outro lado o sedutor está
preocupado em manipular e não presta atenção as suas questões.
3.
A condescendência: "Confie em mim"; "Eu sei o que é melhor para
você"; "Eu te conheço melhor do que você mesma". Representa o
bom pai, "aquele que te ama", porque cuida de você.
4.
O dinheiro: "Eu trago o dinheiro para casa, portanto..." ; "Quem
banca sou eu, portanto posso
ditar as regras."
5.
As promessas vazias: "Se você não fizesse isso ou aquilo, eu poderia
ser...Ou fazer...". Você pede desculpas e promete que aquilo não se
repetirá. Você o agrada para que ele seja bonzinho e assim é possível passar
uma boa imagem para os outros.
6.
A chantagem emocional: "Toma cuidado ou vai se arrepender".
"Está deixando a mulher doce que eu conheci". Ocorre quando você quer
ser firme e colocar algum limite na relação.
7.
O tratamento do silêncio: "Eu sei que você não suporta o meu silêncio,
quando eu faço de conta que você não existe. Sei que fará qualquer coisa para
eu voltar a falar com você."
4 - Minha resposta ao seu
controle
Por
que as táticas de controle fazem com que eu me sinta presa a ele? Porque, por
um lado, ele acena com a possibilidade de uma recompensa, que é tão importante
para mim. Essa recompensa vem na forma de amor, felicidade, segurança e êxito.
Tudo isso será meu se o agradar. Por outro lado existe a sombra permanente de
uma ameaça: "se você não me agradar vou te abandonar. Você vai ficar
sozinha, sem saber o que quer. Você será um fracasso".
De
acordo com o que ele diz, tudo depende de você e se as coisas não funcionam, a
culpa é toda sua. Como você não vai se sentir na defensiva?
É
simples perceber a facilidade com que se pode cair na armadilha de viver para agradá-lo.
É ele quem dita as regras e é você quem reage a elas. Ele toma a ofensiva e,
você, a defensiva. São duas pessoas muito amedrontadas; ele numa posição
superior e você na inferior vão se enterrando aos poucos, sem nenhuma esperança
de intimidade emocional. Enquanto ele está ocupado, tentando manipulá-la, você
está ocupada tentando proteger-se dele. E o tempo vai passando, horas, dias,
anos e um dia olha para trás e enxerga esse tempo de vida perdido.
"Se
nos relacionássemos com homens que fossem tudo que queríamos, para que eles
precisariam
de nós? Todo esse talento (e compulsão) para ajudar não teria como expandir-se.
Uma parte importante da nossa identidade estaria sem função. Então escolhemos
homens que não são como queremos - e continuamos a sonhar. "
(Robin - Meditações)
O
ANTI - CONTROLE
Pode
ser até que seja difícil você admitir que também é uma pessoa controladora numa
relação. Mas, é...
O
controle que tenta exercer é defensivo e pode se representado, de várias
maneiras: fugindo, conseguindo o que deseja pelas costas dele, chorando,
tentando ganhar a confiança dele, devolvendo os golpes, agradando-o a
contragosto (dissimulando), representando papéis: a menininha frente ao seu
"grande homem...”
Nenhuma
dessas formas reflete sua verdadeira forma de ser. Na verdade, está apenas
reagindo perante o outro, e muito assustada. Pense nessa maneira que está
agindo. De quem se lembra que agia assim? Sua mãe se comportava desse modo com
seu pai? Ou teve uma mãe substituta que agia assim...
Enfim
isso lhe parece familiar.
Manobras
do anti-controle
.
Fuga da realidade: Enquanto, aparentemente você tenta agradá-lo, há um aspecto
da sua vida que é oculto, que você mantém em segredo, não deixando chegar à
intimidade.
.
Mantê-lo enganado: Agradando-o você obtém o que deseja e se mantém protegida.
Faz uso do sexo, do humor, um bate-papo vivaz e vai obtendo sua boa vontade
para poder manipulá-lo. Nesse momento, você se sente forte e cheia de confiança
em si. Acredita que a controladora da relação é você, esquecendo-se de quão
assustada costumava ficar com manobras manipuladoras dele. Na verdade é ele que
está no controle. Por acaso você não se sente exausta, sem poder relaxar quando
está perto dele?
.
Depressão e ausência: Passando pela fase de euforia, de ansiedade, finalmente
você adota uma postura de derrota, na esperança que ele perceba seu desespero e
possa lhe oferecer compreensão ou quem sabe, "um colo". Só que isso,
ele não tem para dar. Deprimida e com autofobia, você não consegue
concentrar-se em si mesma nem satisfazer suas próprias necessidades. Nessa
hora, esgotada, não tem a energia suficiente para mais uma vez mudar a relação.
O negativismo permeia seus pensamentos e aumenta seu desespero.
.
Cólera: Pode ser que alguns acreditem que você é à parte forte da relação e
quem mantém o controle é você. Só que o período de espera entre um ataque e
outro lhe causa tamanha ansiedade que essa espera é enlouquecedora para você.
Então, você
precipita o ataque, de forma que o "mau
momento" passe o quanto antes, até vir o próximo.
.
Ser do contra: Adota esta atitude em reação a ele e não como produto de suas convicções
e desejos.
.Manter
a paz a qualquer preço: Vive somente em função dele, sem guardar nada para si,
nem sequer a privacidade de seus próprios pensamentos e sentimentos. É provável
que não saiba nem o que se passa: "Sei que algo não está funcionando mas
quando tento conversar com ele, fica distante e hostil. Aí, fico com medo de
sugerir qualquer coisa, porque ele se irrita e invalida meus sentimentos e
percepções ... ou diz que quero controlá-lo."
Seu
anti-controle está funcionando?
.
Ele está menos controlador?
.
Está mais segura na relação?
.
Contribui para uma maior intimidade na relação?
.
Ele o respeita mais por tudo isso?
5 - Condicionadas para
agradar
.
Ler o capítulo I sobre "famílias disfuncionais", Mulheres que amam
demais. Ler também capítulo 2 "O meio que cria vencedores", do livro
"A magia do desejo", de Barbara Sher.
6 - A viagem do êxtase à
agonia
Você
fica assustada com o fato de não conseguir resistir a um tipo de homem que o
seu coração insiste a continuar a ver, mesmo quando o racional adverte que o
melhor é manter a distância? Sinta, passo a passo a evolução do processo que
leva você do êxtase à agonia:
1.
A queda: Quando no estado mental anterior à escolha do seu parceiro, existe
vulnerabilidade, provocada pela frustração, pelo cansaço, num momento de
mudança, pelo sentimento de solidão, insatisfação, pela crise vocacional, por
problemas familiares, por doença, etc..., já por essas circunstâncias, você não
estará bem. Caso você, se deparar com alguém, essa pessoa pode não ser a mais
adequada para se envolver. Nesse momento, poderá ser difícil rejeitá-la por não
estar plena de satisfações pessoais nem equilibradas física e emocionalmente.
Isto diminui sua capacidade de ver os indícios de algum perigo e poder se deter
a tempo, que já é menor por ter vindo de um lar disfuncional.
2.
Apaixonando-se: a atração e os compromissos iniciais.
3.
Começo dos ressentimentos: é a etapa em que um dos dois, ou ambos percebem que
há desigualdades na relação.
4.
Luta pelo poder: onde ambos querem ganhar.
5.
Estratégias e negociações: tenta se trabalhar o relacionamento para evitar que
ele acabe.
6.
Chega-se a algum tipo de acordo ou a relação acaba.
É
provável também que na mesma relação, você tenha passado por essas etapas repetidas
vezes.
Reflexão
.
No momento em que você começou a relação, quais as pressões que estava submetida?
.
A relação é um meio que utiliza para fugir dos seus medos?
7 - Por que você fica?
1.
Para ganhar tempo: analisa os prós e os contras por anos a fio. Está usando
este
processe para esticar o
relacionamento?
2.
Deseja evidências suficientes: em vez de acreditar na sua percepção, em seus próprios sentimentos, você fica
juntando uma "montanha" de provas para justificar o fato
de separar. De posse delas, terá a absoluta
certeza e não se sentirá tão mal pela atitude
que está tomando. Teme ouvir críticas, que
está errada, é exagerada, ressentida,
louca, irresponsável, que não é amada, que é
egoísta e ter que defender a sua posição.
Se
você está esperando por maiores evidências para poder agir, saiba que isto tem
a ver com a sua autofobia.
3.
Deseja evitar "ser a responsável": "Vou fazer tudo o que for
possível, mesmo que a relação acabe, ele não poderá jogar a culpa em mim".
É uma ilusão porque se você já está dominada pela culpa, é provável que quando
um relacionamento acabe ele volte a jogar toda a culpa em você. Portanto se
você acreditar nisso, terá mais uma razão para retomar a relação. E ainda
existe o medo que sente de si mesma. O fator econômico, o social e por aí a
fora.
4.
Tem medo de sua própria raiva: podem ter-lhe ensinado que ter raiva é um
sentimento ruim, o que a faz sentir-se culpada. Ao menor sinal que ele dê de
agrado, você rapidamente reprime essa raiva, fingindo que ela não existe.
5.
Existe um medo do futuro: Como vai se virar ficando sozinha? Essa possibilidade
você pratica apenas mentalmente, mas nunca está pronta para colocar em prática para
tentar.
6.
Constatação: com o decorrer do tempo, a relação se deteriora, sua energia e sua
auto-estima diminuem e você se deixa
levar pela corrente da vida.
Reflexão.
Você:
.
Pesa os prós e os contras nesse momento da relação, exaustivamente?
.
Fica exageradamente aprisionada às pequenas coisas da vida cotidiana da
relação?
.
Foge para o mundo exterior, fora da relação?
.
Teme fazer a escolha errada?
.
Tem medo de escolher errado e se lamentar depois?
. O medo à deixa paralisada?
Caso
você fique, faça uma lista de razões para ficar. Por exemplo:
.
A verdade é que as coisas não estão tão mal assim... . . É melhor do que não ter nada...
.
Agora, se eu me separar vou estar jogando fora todos esses anos de sacrifício e
de esforço pela relação... (em vez de pensar no que deixou de ganhar)
.
Faria muito mal a ele se eu o deixasse...
.
Eu o amo... mas se existe sofrimento na relação, o melhor seria dizer: "Eu
necessito dele, estou acostumada com ele, sinto pena dele.
.
Eu não sou o tipo de mulher que se deixa derrotar...
O
medo subjacente, o verdadeiro medo:
Por debaixo de todos os medos está o
de ter que se enfrentar e ter que desenvolver seu verdadeiro "eu".
8 - O ponto de ruptura
A
gota que enche o copo, o antagonismo, o medo, a exaustão, os contratempos. Quaisquer
incidentes deste tipo, que não é mais que uma repetição anterior pode ocasionar
a ruptura definitiva; pode provocar a tomada de decisão.
9 - Algumas etapas da
recuperação
1.
Toma consciência da sua tendência em buscar soluções para seus problemas de relacionamentos
e conseguir identificar as armadilhas.
2.
Transforme-se numa pessoa íntegra e auto suficiente, com ou sem relacionamento!
10 - Falsas soluções para
"autofobia":
1.
Mudar de par;
2.
Achar que todos os homens são ruins;
3.
Viver do passado, continuar acreditando que se conseguir transformar-se numa pessoa
ao gosto dele, ele poderá te amar;
4.
Procurar uma autoridade;
5.
Outros comportamentos compulsivos: compras, comida, exercício, internet.
Solução
real
Auto conhecimento é algo para ser
exercitado como parte da sua vida.
Mergulhando
em si mesma
1.
Retroceda a algum momento da sua vida em que você se encontrava numa
encruzilhada
e:
a.
Identifique qual era;
b.
Descreva o caminho que tomou e porquê o fez;
c.
Descreva os caminhos que não tomou e porquê não os fez;
d.
Pense em como teria sido a sua vida caso tivesse escolhido algum daqueles caminhos;
e.
O que lhe amedrontou naquela vida?
f.
Existe algum aspecto daquele caminho não percorrido que gostaria de incorporar hoje
à sua vida?
2.
Seja sua própria boa mãe. Faça a si mesma esta pergunta pelo menos três vezes,
durante o dia: "Como me sinto fazendo isso?" Tente descobrir como
está se sentindo e quais as coisas concretas que a fariam se sentir melhor.
Imagine que tem uma fada madrinha e que pode satisfazer às suas necessidades.
Solte-se.
3.
Questione-se. Como está sendo para mim:
. Emocionalmente...
.
Espiritualmente...
.
Sexualmente...
.
Fisicamente...
.
Culturalmente...
.
Economicamente...
.
Profissionalmente...
.
Intelectualmente...
.Nutricionalmente...
4.
Dê nome aos seus sentimentos. Se você sentiu dificuldade ao praticar o exercício
n.2 pode ser que tenha perdido contato com seus próprios
sentimentos e emoções.
-
Escreva todos os sentimentos que possam ocorrer.
-
Escreva todas as emoções.
-
Desenhe esses sentimentos.
5. Ache uma causa ideal, uma meta. Escolha uma
área de seu interesse e que você acredita; não importa o tempo nem a hora!
Ofereça
seus serviços como voluntária e trabalhe por essa causa!
6.
Recolha suas "antenas". Agora, com a atenção voltada para o que os
outros precisam e esperam de você, é fácil perder a identificação dos próprios
sentimentos e opiniões. Quando se sentir confusa sobre o que pensar, imagine
que tem alguém por perto, tentando intimidá-la, para que mude a sua forma de
pensar.
-
Identifique essa pessoa.
- Da próxima vez que ela estiver
falando, gire seu corpo para evitar enfrentá-la com o plexo e cubra seu
estômago com os braços: A necessidade de agradar é sentida nas entranhas; é uma
reação básica frente ao medo.
- Pense agora, em como se sente em
relação ao que ela está dizendo. Lembre-se que cada um tem o direito de ter a
própria opinião.7. Transforme-se numa "novelista". Pense numa mulher
parecida com você mas que possui uma vida invejável. Coloque-se no lugar dela.
Escreva as diferenças e semelhanças entre a sua vida e a dela. Pense de que
maneira poderia incorporar à sua vida, aspectos que você admira.
8.
Crie um sonho. Imagine-se tornando em realidade esse sonho impossível.
9.
Procure manter sua opinião.
10.
Observe coisas que as pessoas fazem e que você nunca fez. Tente fazê-lo.
11.
Faça algo sozinha. Escreva sobre a experiência e emoção que sentiu.
12.
Faça uma lista de desejos e um registro de êxitos.
13.
Escreva 10 palavras que a descrevam. Reflita sobre as idéias preconcebidas
que tem de si própria.
14.
Cuide carinhosamente da sua forma física. Estabeleça por escrito objetivos.
15.
Pondere cuidadosamente antes de assumir qualquer compromisso.
16.
Perceba o tempo e a sua energia gasta de preocupações com os outros. Descreva
durante 15 a 20 minutos, sobre suas preocupações com os outros. Faça a si
mesma, só por hoje, a promessa de não voltar em nenhum momento do dia, a se
ocupar com outros. Dirija o foco para você!
APRENDENDO
A AMAR
Se
posso satisfazer minhas necessidades, vou me fazer feliz ! A verdadeira
segurança está dentro de mim mesma.
Crie
um símbolo ao novo compromisso assumido consigo mesma: use um anel uma medalha,
ou...
Escrevam
diretrizes para uma relação igualitária. Vamos, sem procrastinar, nós estamos
aprendendo, é necessário exercitar!
Por
exemplo:
-
A responsabilidade pela relação é mútua.
-
Existe confiança na relação.
-
Eu hoje valorizo meu tempo.
-
Digo "não" quando quero.
-
Estimulo, sem manipular, o crescimento do outro.
-
Estou concentrada no meu crescimento pessoal.
-
Decido por mim mesma.
-
Ajo por mim mesma.
-
Mereço amar e ser amada.
-
Me liberto.
ESTABELEÇA
SEUS LIMITES
MINHA RELAÇÃO
--/--------- /----------------------------
(
) IDEAL ( ) ACEITÁVEL ( ) INACEITÁVEL
Esse
guia de limites, vai servir para seu dia a dia, garantindo que não volte a cair
no comportamento da mulher que agrada os outros, temerosa de ser rejeitada, de
se expressar e com uma necessidade compulsiva de controlar os outros, sendo “boazinha”.
A
RELAÇÃO SAUDÁVEL DO CASAL:
-
A satisfação emocional do casal é garantida.
-
Os interesses são compartilhados.
-
Existe apoio material e prático.
-
Proporciona sentimentos de amor, respeito, aconchego e confiança.
-
Existe comprometimento da satisfação sexual.
-
Proporciona sentimentos de auto-estima.
-
Um desejo saudável de permanecerem juntos.
"Muitas
mulheres cometem o erro de procurar um homem com quem desenvolver um
relacionamento sem antes amarem a si mesma; correm de homem para homem,
buscando o que está faltando interiormente. A busca deve começar em casa,
dentro de si. Ninguém jamais nos amará o bastante para satisfazer-nos se não
amarmos a nós mesmas, porque, quando nos sentimos vazias e saímos em busca do
amor, encontramos apenas o vazio".
(Robin
– Meditações)
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